Tatuagens

Sou fã de arte, cor, rabiscos e pinturas. No corpo, nas paredes, nas roupas.
Embelezar e trazer uma maior riqueza a algo, trata-se sobretudo disso. Sou portanto fã, de tatuagens. E, quando digo tatuagens, não incluo obviamente os clássicos “Angola, sofri por ti”, “Amor de Mãe”, ou ainda o famoso pássaro amarelo Tweety, o golfinho a saltar em queda livre ou o belo do cúpido a fazer das suas.
Quando falo em tatuagens, falo das que têm traço fino, de qualidade, bem desenhado e, preenchido de forma rigorosa e harmoniosa. Um traço que denúncia quem vive por debaixo daquela pele, fazendo adivinhar os seus gostos, paixões e crenças, como uma extensão do seu coração.
Um ombro desnudado e tracejado, faz saltar à vista a atenção de qualquer mulher. Um homem bem tatuado, em dose q.b é, como um jardim repleto de variadas flores, ricas e perfumadas. Um verdadeiro oásis. É preciso ter bom gosto e algum dinheiro no bolso, para ornamentar o corpo com esta arte tão fantástica e ancestral. 
Nos tempos antigos, no mundo espiritual as tatuagens serviam como símbolo de sacrifício e evolução no caminho. Eram uma prova de fogo de coragem e maturidade. Hoje em dia, tirando as tatuagens que homenageiam alguém ou relembram uma fase marcante, são um instrumento meramente estético de embelezamento dos géneros.

Caros senhores, façam o favor de passearem as vossas belas réplicas agora que o calor já vai alto.
As mulheres adoram-nas, exceptuando raros casos, como por exemplo, as mães mais old school, em que vêm como um ultraje às suas perfeitas e divinas Criações.

A tatuagem dá uma identidade maior, define um estilo. Dá pinta e nós adoramos!
Aos homens que ainda não tiveram coragem para a agulha, aguardem pelo próximo Inverno e convidem a vossa pele a receber a cor da tinta.

Vão adorar!

Divirtam-se senhores.

Até breve.

A Infiltrada.