É sabido que entre homens, as mulheres são conhecidas como sendo complicadas ou nos dias em que estão mais carinhosos, como complexas.

Ora vejamos. Quem veste a pele de palavrões como Metrosexual, Ubersexual, Retrossexual, Tecnossexual e Lumbersexual?

Pois é…

São títulos e todos eles aplicados a homens, vulgarmente mais conhecidos como rótulos, que ao que parece os homens modernos adoptaram para sobreviver à febre da moda e das tendências.

À primeira vista e sem recorrer à Wikipedia, só me salta à vista a terminologia dos títulos. Sexuallllll. Mas que o homem é um bicho sexual, assexuado e em casos menos trabalhados, tarado, já nós sabíamos.

Não?!?

Para quê complicar mais a espécie ou o acto sexual? No metro, à moda antiga, de forma tecnológica… haja imaginação.

Mas falemos de uma espécie de homens, que me fazem realmente espécie.

O seu habitat preferido são as praias e os ginásios, andam aos pares com espécies da mesma espécie; arregaçam os curtos calções que vestem, geralmente de cores berrantes; os braços, as pernas e o abdómen são soprados por músculos bem definidos; o bronze é caramelizado; os penteados são tentativas frustradas de se parecerem com o fofo do James Dean, mas versão cholé e os pêlos são um utilitário que desconhecem.

Pergunto-me do que falarão estes homens?

Dos glúteos, dos bícepes, das gramas de hidratos de carbono e proteína que ingeriram?

Não consigo simpatizar com esta espécie, soam-me tanto a plástico, a faz de conta.

Deve ser um pânico ir para a cama com um homem desta espécie.

– “Querida, isto que tens na barriga, coxas e pernas é mesmo o que estou a pensar?!?”

– “Sim, Johny…. vou todos os dias ao ginásio, mas esta gordurinha teima em não sair. Não sei mais o que fazer”.

– “Querida, está decidido! Vou te levar à Vanessa, ela é óptima! É dona do salão, onde vou todas as semanas”.

E a cena continua.

Já terão inventado um título para esta espécie?

Sugestões aceitam-se 🙂

Uma boa semana.

A Infiltrada.

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Dina Fonseca

Chamo-me Dina. Dina Fonseca. Mas por aqui, chamem-me Infiltrada. E o que vou fazer é, literalmente infiltrar-me no vosso universo, na vossa cabeça. Vou meter o bedelho onde não sou chamada! SIM!!! Caros senhores estejam atentos, porque a Infiltrada anda à solta… e com uma colher de pau.

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