Guimarães é uma cidade que nos transporta no tempo. Com ruas que contam histórias e um ambiente que mistura tradição e modernidade, esta escapadinha de dois dias foi surpreendente. Descobre connosco o que fizemos e porque já estamos a pensar em voltar.
Dia 1: Mergulhar na História e Cultura de Guimarães
Chegámos a Guimarães um pouco antes do almoço, instalámo-nos no acolhedor Dom José, bem localizado e ideal para explorar a cidade a pé. Antes de começarmos a explorar os monumentos históricos, fomos saciar a nossa fome. Encontrámos a Tabena Burguesa, um espaço simpático, com um ótimo atendimento que nos fez sentir em casa. Tem uma carta bastante interessante para um conceito de tapas e, do que experimentámos, estava tudo delicioso.
À Conquista do Castelo e do Paço dos Duques
A primeira paragem foi o Paço dos Duques, onde adquirimos os bilhetes que também dão acesso ao Castelo de Guimarães. Sendo residentes portugueses, usufruímos da entrada gratuita. Após a visita ao Paço dos Duques, passámos pela igreja S. Miguel onde D. Afonso Henriques foi batizado e depois seguimos para o emblemático Castelo de Guimarães, uma das maiores referências históricas do país.
Explorar as Ruas e Igrejas
Após a visita aos monumentos, percorremos as ruas calcetadas de Guimarães, apreciando a arquitetura tradicional. Visitámos a Igreja de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos, famosa pela vista panorâmica sobre a cidade e o Jardim do Largo da República do Brasil. O acesso à varanda custou apenas 1€.
Explorar o Santuário da Penha
O plano inicial era subir ao Santuário da Penha de teleférico, mas, para nosso desagrado, encontrava-se encerrado (temporariamente). Optámos então por apanhar um Uber até ao Santuário, onde fomos recebidos por uma vista deslumbrante e um ambiente rodeado pela natureza. Caminhámos pelos espaços verdes e subimos até ao ponto mais alto, o Miradouro de Pio IX, para captar algumas fotografias incríveis.
Gastronomia Local Caseira
O jantar foi na acolhedora Taberna Trovador, onde saboreámos pratos típicos como panados e pataniscas, acompanhados por um delicioso arroz de tomate. Uma refeição reconfortante para terminar o dia em grande.
Guimarães também tem vida depois do pôr do sol. A cidade tem pouca poluição luminosa, o que permite apreciar os edifícios históricos e o ambiente acolhedor dos bares e restaurantes locais.
Dia 2: Gastronomia, Arte e Tempestade
Como a “tempestade do século” se aproximava de Portugal, tentámos realizar todas as atividades de outdoor no dia anterior. Reservámos este segundo dia para atividades em locais fechados pois certamente iríamos encontrar um cenário de chuva.
Começámos o dia no Emília, um espaço moderno, repleto de plantas, perfeito para um brunch demorado. O ambiente acolhedor e a refeição deliciosa deram-nos energia para continuar a explorar a cidade (mesmo à chuva).
Arte e Cultura no Museu Alberto Sampaio
Seguimos para o Museu Alberto Sampaio, que alberga uma impressionante coleção de arte sacra e outras peças históricas. Um verdadeiro mergulho na história portuguesa.
Doces Conventuais e Despedida
Antes de nos despedirmos de Guimarães, passámos pela pastelaria Nova Camir para provar as icónicas Tortas de Guimarães.
Guimarães conquistou-nos com a sua riqueza histórica, ruas pitorescas, gastronomia deliciosa e vistas inesquecíveis. Apesar de algumas visitas terem ficado por fazer, como o Centro Internacional das Artes (CIAJG), já temos motivos para regressar. Se procuras um destino que combina tradição e modernidade, Guimarães não te vai desiludir.
Dica: Deixámos o carro estacionado no Parque Camões, um parque vigiado e impecavelmente limpo. O custo foi de cerca de 4€ por um dia completo.