Há certos fenómenos que só acontecem quando as mulheres nascem como mães.
É algo que não se controla, que é animal, que não se mede e que só com o tempo se vai aprendendo a lidar e a dosear. É o maior dos fenómenos da Natureza e chama-se Amor Incondicional. Entra sem bater à porta e sem pedir licença. Arrasa qualquer estrutura e qualquer modelo vivido entre homem e mulher.

Em cada filho nascem novos padrões, novas formas de estar e de pensar e se na mulher isto é um processo natural e automático, para o homem é um processo que vai acontecendo com o tempo e com a sua disponibilidade para amar em cada momento.

A mulher tem naturalmente um sentido de orientação que rapidamente estabelece prioridades e quando os filhos chegam, estes passam a ser a prioridade número um. É um facto e nada tem de errado.

Se observarmos a Natureza, podemos encontrar o mesmo tipo de comportamento entre mães e crias. É um alerta que passa a estar ligado 24 horas por dia e que tem como único e grande objectivo,  a  sobrevivência. Precisamos de comida, bebida, oxigénio, calor e amor para nos mantermos vivos e estas necessidades básicas são supridas pelo canal que nasce naturalmente com as mães.

Mães e pais, desempenham papéis diferentes e cada um tem a sua devida importância. Faz parte de um equilirio maior e que nós não controlamos. E é maravilhoso observar esse perfeito equilibrio. A mãe cuida, o pai brinca e aligeira.

Brincar é, uma das maiores formas de nutrir e amar e traz uma imensa saúde e confiança. É um pilar interno tão necessário como tudo o resto e melhor prepara as crianças para as suas vidas futuras.

Entendo que não há lugares de destaque e que mães e pais tem a mesma importância no processo de crescimento de cada filho.

Creio que chegou a hora de desmistificarmos a importância dos papéis e simplesmente aceitar que para sermos inteiros e felizes, precisamos de uma dose equilibrada de mãe e pai.

Aos homens que nasceram como pais com a chegada dos seus filhos, não se sintam menores por não terem carregado as crias na barriga, porque tem toda uma vida para dar amor, confiança, segurança e alegria aos vossos filhos.

Hoje a Infiltrada tirou folga do papel tirano e deu lugar à Mãe.

Pais e mães, aproveitem e sejam muito felizes com as vossas crias, sejam elas grandes ou pequeninas.

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Dina Fonseca

Chamo-me Dina. Dina Fonseca. Mas por aqui, chamem-me Infiltrada. E o que vou fazer é, literalmente infiltrar-me no vosso universo, na vossa cabeça. Vou meter o bedelho onde não sou chamada! SIM!!! Caros senhores estejam atentos, porque a Infiltrada anda à solta… e com uma colher de pau.

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