O universo dos super heróis com super poderes ocupam um lugar destacado na cinematografia norte americana desde há muito tempo e actualmente de forma mais intensa do que nunca, a partir do momento em que as editoras Marvel e DC Comics se dedicam a levar para a tela as suas próprias personagens.

Este é um género de cinema que foi ganhando contornos muito bem definidos e que dificilmente sai das fronteiras auto-impostas pela indústria de Hollywood.

Se em determinada altura uma produção de origem italiana decide apostar neste tipo de histórias, é normal que surjam algumas espectativas no sentido de encontrar uma abordagem alternativa daquela a que estamos habituados, condimentada pela perspetiva de uma cultura diferente. Mas, infelizmente, as espectativas são totalmente defraudadas, num filme completamente colado aos tiques predefinidos pelo género, ainda por cima com as fragilidades da falta de anos de experiência e de orçamentos milionários no investimento dessas aventuras fílmicas de personagens supra humanas a que nos acostumou o cinema produzido nos EUA.

Para piorar as coisas, o filme ao ser dirigido para a faixa etária dos adolescentes, prova mais uma vez como o monstro da globalização formata as mentes das novas gerações, uniformizando-as pela mesma bitola. Os comportamentos, vontades e ambições das jovens personagens estão completamente standartizados pelos modelos impostos actualmente por todo o mundo.

Por momentos pensei em mudar de canal pois imaginei que estava a ver o Disney Channel.

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