Há muito para ver neste nosso Portugal, daí que decidimos dar uso à famosa frase “vamos para fora cá dentro” e fomos visitar uma cidade portuguesa, situada no noroeste de Portugal, que é capital da região Norte… já adivinhaste?

Tínhamos 3 dias apenas para visitar a cidade do Porto e obviamente que ficou muito por ver. De qualquer modo partilhamos contigo o nosso itinerário e esperamos que possa ser útil na preparação da tua visita à Invicta.

Dia 1

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Chegámos à rodoviária do Porto às 12h30, esfomeados e ansiosos por ir deixar a trouxa à pensão e seguir em busca de um sítio para almoçar. Ficámos alojados no Cristal Guest House, na rua da Galeria de Paris, um sítio simpático, barato (quarto duplo, 30€/noite) e mais central era impossível. A rua da Galeria de Paris é muitas vezes referida como um dos centros da movida portuense, fenómeno semelhante ao Bairro Alto em Lisboa. Tudo começou em 2007, com a abertura de um bar numa antiga livraria. O calendário variado de eventos que desenvolveu, com destaque para os concertos de jazz, desencadeou o surgimento de outros espaços, tornando este num local da moda da noite do Porto, especialmente aos fins de semana. Por isso, se esperam dormir antes das 2h da manhã, não o vão conseguir na Cristal Guest House ou outro estabelecimento desta rua.

Depois de deixarmos as malas na “guest house” a nossa busca de um sítio para almoçar terminou no momento em que saímos da pensão. Do nosso lado direito chamou-nos a atenção uma pequena esplanada com uma menu de almoço de 4,50€. Entrámos, ficámos chocados e tivemos que sair… OK, não é o que estão a pensar. Ficámos chocados porque o sítio é brutal, repleto de antiguidades e artigos de coleccionador e tivemos que sair porque não tinham pagamento por multibanco. (Estávamos tão distraídos com aquela colecção que nos esquecemos de tirar fotos… enfim, aqui segue uma que encontrámos online.)

Café Galerias de Paris (Foto: oportocool.wordpress.com)

Para este dia, só tínhamos agendado uma visita guiada de Tuk Tuk (de 1 hora) para as 16h com partida dos Clérigos por isso ficámos pela zona e fomos visitar a mundialmente conhecida Livraria Lello e a loja A Vida Portuguesa – uma loja muito especial, repleta de produtos da altura dos nossos pais e avós.

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A Vida Portuguesa

O fenómeno das Tuk Tuk nunca nos tinha convencido, e depois de experimentar ficámos completamente rendidos – especialmente na cidade do Porto que é sempre a subir e a descer. Durante 1 hora, um simpático guia deu-nos a conhecer a história da cidade e levou-nos a sítios históricos, miradouros desconhecidos e ruas estreitas e escuras que por nossa vontade nunca as iríamos visitar a pé… Como o dia estava frio, até tivemos direito a uma mantinha para nos proteger durante a viagem.

Foi na viagem de Tuk Tuk que ficámos a saber que o Palácio de Cristal, anunciado em todos os mapas turísticos da cidade, foi demolido em 1951, tendo-se erguido no seu lugar uma nave de betão armado, a que foi dado o nome de Pavilhão dos Desportos, hoje denominado por Pavilhão Rosa Mota, a pretexto do Campeonato Mundial de Hóquei em Patins. Devido à contestação popular à demolição, a designação Palácio de Cristal tem sobrevivido até aos dias de hoje.

Fomos então visitar os jardins do “Palácio de Cristal”… onde o pavilhão não é o elemento de atração mas sim os jardins onde somos recebidos pelos pavões do mesmo. Passámos o resto da tarde a vaguear nestes infindáveis jardins onde conseguimos uma bela vista com um por-do-sol, o rio douro e a Ponte da Arrábida.

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À noite jantámos num restaurante à beira rio, o Monchique, onde comemos a nossa única francesinha desta viagem. Não é certamente um lugar ilustre pela sua francesinha mas fomos muito bem servidos e atendidos por um staff simpático e atencioso.

Dia 2

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Aproveitámos para experimentar o pequeno almoço continental do Cristal Guest House – nada de especial, fraquinho até, mas não passámos fome. Conseguimos a energia suficiente para a caminhada que nos esperava… começámos com um passeio até à Zona Ribeirinha, depois um “pulo” até Vila Nova de Gaia passando a mítica Ponte Luís I e por fim uma longa caminhada do Douro em direcção ao mar – cerca de vinte quilómetros de caminho pedestre apoiado por pequenos cafés e restaurantes. Chama-se Linha Azul e permite a qualquer instante uma interrupção para um mergulho ou um café. O nosso destino: Douro Marina. À nossa espera um veleiro para uma viagem no rio Douro de 2 horas onde brindámos com uma taça de espumante e desfrutámos de sushi como almoço.

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Um viagem calma da marina até à Ponte Luís I, onde há tempo para relaxar e apreciar todos os pormenores das belas e extensas costas fluviais e marítimas do Porto e de Gaia.

Quando terminou não queríamos pensar no percurso que tínhamos que repetir para voltar para perto da Ponte Luís I. Decidimos usufruir do serviço UBER (já que tínhamos créditos por usar).

A UBER é uma aplicação para o teu smartphone que te dá acesso a um motorista privado. Ficámos bastante surpreendidos com o serviço prestado e por várias razões não voltaremos a usar Taxis quer no Porto, quer em Lisboa: carros novos e impecáveis, motoristas vestidos de fato e gravata, nada snobs mas sim muito simpáticos que te perguntam se queres mudar de estação de rádio ou alterar o ar condicionado, e mais importante, o preço – mais barato.

7 minutos depois de termos pedido um UBER, chegou um SEAT Leon à Douro Marina para nos levar ao Espaço Porto Cruz. Não é que não soubéssemos que seria aquele carro que estaria à nossa espera pois quando agendas um UBER, és logo informado do nome, contacto, fotografia e até ranking do motorista, mais a matrícula e o modelo do carro.

No Espaço Porto Cruz, tivemos oportunidade de conhecer melhor a história deste vinho e provar o seu mais recente produto – Porto Cruz Pink, um vinho do porto de frutos vermelhos. Apesar do look feminino tem grau equivalente ao Porto Cruz normal. Aconselhamos a provar. Este espaço também possui um terraço-esplanada repleto de sofás com vista privilegiada para a Ponte Luís I – excelente!

Para lanchar decidimos usufruir de um vale Groupon que tínhamos adquirido antes de iniciar a viagem: Crepes para dois no Café Progresso. Bem… esperámos 40 minutos pelos nossos crepes… como estávamos de frente para a cozinha percebemos que o responsável de cozinha decidiu, deliberadamente, atender outras mesas e até clientes que chegaram bem depois de nós. Sem exagerar, chegámos a ver 2 clientes diferentes na mesa ao nosso lado… até que recebemos o nosso crepe (feito em 5 minutos) e por sua vez sem qualidade nenhuma ou sabor. Vimos passar por nós tostas ou até torradas com melhor aspecto – por isso, se passarem pelo Café Progresso, não peçam crepes.

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Desiludidos com o lanche voltámos para o hotel e estávamos desejosos pelo jantar no Restaurante Rabelos. Chegámos ao restaurante num UBER e já estavam à porta do mesmo à nossa espera. Ficámos sem palavras… excelente serviço, refeições (o clássico Carpaccio de Lomito estava divinal), vinho, ambiente… Voltámos à pensão usando o UBER.

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Dia 3

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Neste último dia, decidimos saltar o pequeno almoço da pensão e experimentar o brunch da Oficina – Café Criativo. Adorámos! Brunch super completo com uma bebida quente e uma bebida fria, pão alentejano fresco e torrado, pão doce torrado, compotas, manteigas (vaca, cabra, ovelha), tábua de fumados e queijos, tábua de frutas da época, canapés de tomate com manjericão, canapés de salmão fumado com pepino e queijo créme de ervas, salada de cogumelos grelhados com espargos e lascas de presunto, ovo gratinado em abacate, 1 sobremesa e ainda o café expresso. O ovo gratinado em abacate tem uma aparência fantástica, mas no que toca ao sabor ficou a desejar… o abacate vai muito tempo ao forno com o ovo e perde muitas propriedades e fica sem sabor. Fora isso, tudo estava saboroso.

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Para nos despedirmos do Porto, aproveitámos para visitar a Casa da Música e passear na mítica Rua de St. Catarina. Para nosso azar, o Majestic Café estava fechado… e não sabemos porquê… (por ser Domingo?!) Enfim, fica para uma próxima vinda ao Porto que certamente irá acontecer.

Nota: Ao voltar com as malas para a rodoviária usámos por uma última vez o UBER – para nossa surpresa não aplicam taxas de bagagem… brutal não?

2 Comments
  1. Olá Ruben,

    Antes de mais, em nome de toda a equipa da OFICINA – Café Criativo, quero agradecer mais uma vez a vossa visita e o vosso feedback. É importante para nós, só assim podemos melhorar e tornar a experiência de quem nos visita realmente única.
    Lamento a falha quanto ao abacate; na verdade, tudo aquilo que preparamos, procuramos fazê-lo da melhor forma possível, há uma preocupação constante com aquilo que sai dali da nossa copa para a mesa do cliente. Procuramos usar os ingredientes mais frescos e ter a maior das atenções quanto ao modo como as coisas são feitas, mas infelizmente com os abacates nem sempre acertamos – a maior parte das pessoas tem adorado, mas uma ou outra de facto referiram que não estava a 100%. Penso que isso se deve ao facto de às vezes existir um ou outro que não está bem bem no ponto quanto à maturação, o que se reflecte no seu sabor (mais azedo); acontece mais com estes com o formato “redondo”, temos tido melhores resultados com os de formato pêra, mas nem sempre o nosso fornecedor os tem disponíveis. Quanto ao tempo de cozedura, na receita que seguimos varia entre os 15 e os 20 minutos a 180º, mas a verdade é que tudo depende do gosto pessoal de cada um quanto ao ovo; no caso destes abacates redondinhos e maiores, pelo seu formato e por terem um caroço maior, acabam por levar ovos maiores, e nem sempre ao fim dos 20 minutos a clara está completamente cozida, pelo que tem que ficar mais um tempinho no forno. Provavelmente foi o que aconteceu no vosso caso, aliado a algum descuido de nossa parte, pelo que peço as maiores desculpas. Estaremos mais atentos neste fim de semana, certamente 😉 E espero voltar a ver-vos pela OFICINA para vos poder recompensar por esta experiência menos boa!

    Obrigada, mais uma vez, pelas vossas simpáticas palavras e até breve!

    1. Olá Rute! Desculpa só responder agora, mas agradeço desde já o teu comentário e pelo que mencionaste faz todo o sentido o amargo da pêra. Mas também não era este pequeno detalhe que nos ia impedir de voltar. Assim que voltarmos ao Porto teremos todo o gosto em visitar-vos novamente! 😀

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