São inúmeros os filmes – desde O Exorcista – que contam histórias sobre pessoas possuídas por entidades demoníacas. Tal como os temas sobre vampiros e zombies, já vimos todos os estilos e géneros cinematográficos tomar posse dos endemoniados para desenvolver narrativas fílmicas.
Há sintomas que se repetem em todas elas: a vítima do espírito maligno é quase sempre uma mulher jovem, isto porque o demónio é apresentado como a figura que inverte os valores cristãos e a mulher é colocada na posição da virgem possuída pelas forças satânicas; a rapariga passa sempre pela revisão médica para descartar a hipótese de sofrer uma psicose histérica, mas no final a família, desesperada, fica rendida às leis do sobrenatural, optando pela cura teológica.
The Vatican Tapes complementa a lista das narrativas que seguem este padrão e não acrescenta nada de novo, mas não deixa de ser um filme que – com meios de produção inferiores aos que estamos acostumados a ver no grande ecrã – consegue cativar a atenção do espectador, provando que o todo vale mais que a soma das partes.
Não é original, não têm qualidades estéticas, nem grandes interpretações, mas é inteligente na forma como usa os recursos que lhe foram facultados. Assim sendo não lhe vou dar uma nota positiva, mas recomendo, principalmente para os amantes do género.
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