Bonjour. Foi no maior palco do mundo para ver futebol que assisti a toda a histórica epopeia do Euro 2016.
Crónica do João
A época balnear traz-nos coisas e aspectos tão bons que sempre almejamos por algo melhor…
Todos, sem excepção, suponho eu, nos lembramos do jogo das cadeiras de quando éramos miúdos. Para os mais esquecidos o jogo consta, ainda é praticado em algumas escolas actualmente, num rodopio frenético à volta de uma série de cadeiras em número insuficiente relativamente ao número de participantes. O fulcro do jogo é que os mais rápidos e audazes consigam suplantar os menos lestos e mais distraídos. Teoricamente, essa pretensão é totalmente válida. Na sua praticidade real, tenho bastantes dúvidas.
Há modas que vieram para ficar e ainda bem. Começo esta crónica (?) desta forma simples porque o seu conteúdo incide pelo que de mais elementar pode haver: a alimentação. Não a alimentação necessária à nossa sobrevivência, mas aquela mais direccionada para a gula, para o prazer de degustar o que nos realmente dá prazer.
Os modernos tempos possibilitaram às novas gerações oportunidades infindáveis a todos os níveis, particularmente na educação, como o acesso a novas tecnologias e a novas práticas pedagógicas realmente avant-garde e, fundamentalmente, ao privilégio de usufruir da sabedoria, preparação académica e know-how de uma nova geração de professores devidamente apta para as guiar na complexa e, demasiadas vezes, surreal aventura do ensino.
Nestes tempos de liberdade democrática, uma inquestionável conquista do Século XX português, e dê-se ou não a devida importância aos “valores de Abril”, certo é que o 25 de Abril foi, e é, uma inovação democrática e uma inquestionável conquista deste povo tido como brando e acomodado. Estranho é que o mesmo povo que levou a cabo a contenda de 25 de Abril de 1974, esteja absorto a visionar o triste espectáculo político e social que, por ora, perdura na sociedade portuguesa.
No advento da internet os poucos utilizadores que existiam apenas se cingiam a pequenas tarefas no âmbito da sua actividade laboral e pouco mais. Posteriormente, surgiram os primeiros jogos online que, além de serem bastante instrutivos em arsenal e estratégias de guerra, também, supostamente, criaram as primeiras comunidades e redes sociais de internautas. Depois, brotaram os saudosos mirc, messenger, hi-5 e outros projectos muito bem conseguidos.
Antes de mais, queria realçar a dificuldade desta crónica. A mais difícil proposta em todos estes anos de escrevinhanço…
Sendo pai, um super-pai como se diz por aí. Isto porque, roça o senso comum, que os pais de gémeos são mais do que os outros, algo do que duvido sinceramente. Uma vez que ser pai seja de 1,2,3 filhos ou mais ou até de uma equipa completa de futebol será sempre uma tarefa de um super-pai.
Indo ao encontro da diáspora, e particularmente a da minha geração, a nascida nos anos 70, e portanto, a mais bem preparada de sempre, e neste ponto faço a analogia à denominada «Geração de Ouro» do futebol português, é fácil depreender que, também dada a nossa idade, estamos na casa dos 40 e tal, somos, por via das circunstâncias, dada a maturidade, e via das merdas de trabalhos e actividades que tivemos de fazer até à data, que seremos, SEM DÚVIDA ALGUMA, a geração mais útil de sempre à sociedade portuguesa.
A moda dos namoros é equivalente aos primórdios da existência humana e ainda bem. A teoria clássica atesta que um bispo romano contrariou um imperador, Cláudio II, e continuou a celebrar casamentos quando este queria formar um feroz exército de solteiros e bons rapazes, sem responsabilidades familiares. Eu, modernamente, iria por outro caminho.