Não esperem encontrar qualquer elemento fílmico neste espectáculo de circo romano. Os elementos essenciais que constituem um filme, como personagens e enredo, estão completamente ausentes deste amontoado de sequências de acção, umas em cima das outras e sem o qualquer de preocupação estética.
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Desde Romeo e Julieta que o drama de um amor batalhado entre duas frentes antagónicas se tornou num tema recorrente, tanto na literatura como no cinema e muito provavelmente na vida real. Desta vez o cenário é a Segunda Grande Guerra Mundial, e os apaixonados uma aldeã francesa e um militar alemão.
Com um início surpreendente, pela originalidade do momento criado em tom de “comédia de situação”, Corações Inquietos começa bem, mas à medida que se adentra no conflito proposto, vai deslizando numa espiral de incompreensível falta de gosto e de noção de coerência no domínio cinematográfico.
Nos primeiros minutos de filme, Cake revela de imediato o género e a temática onde se insere. Drama filmado de forma realista, sobre uma mulher que vive dilacerada por dois tipos de dor, uma dor física e uma sentimental.
Corre, Rapaz, Corre é mais uma obra cinematográfica assente na história do genocídio nazi sobre o povo judeu. A característica de ser do ponto de vista de uma criança, também não é nada de novo na história do cinema. De qualquer forma vale o esforço da sua criação.
Antes de Adormecer parte de uma proposta interessante, já por diversas vezes explorada no grande ecrã – a busca perigosa da identidade perdida. Christine Lucas (Nicole Kidman) é vítima de um acidente traumático que lhe provocou uma terrível amnésia psicogénica. Todos os dias tem de recomeçar, com a ajuda de Ben, o marido (Colin Firth), o pesadelo de reconstruir um passado de que não guarda qualquer memória. Nem a ajuda de Ben, nem o dia do acidente lhe trazem, no entanto, o que seja que a ajude a restaurar a memória por mais de 24 horas.
Neste segundo filme que Tommy Lee Jones realiza para o grande ecrã, o enredo é ambientado dentro da região americana do velho faroeste, composto por personagens castigadas por essas paisagens inóspitas, gente entregue a duras condições de vida, que as reveste de uma couraça de pó e sujidade e as impregna de uma alma rude e agressiva.
Uma produção assinada por Tim Burton gera sempre as maiores expectativas. Olhos Grandes não é exceção. Baseada na biografia da artista americana Margaret Keane (Amy Adams), que até de Andy Warhol recebeu elogios, o filme segue o percurso estranho de uma mulher que aceita delegar no marido, Walter Keane (Christoph Waltz), a tarefa de promover a venda dos seus quadros. Nestes o que mais sobressaem são os grandes olhos, negros e tristes, das figuras que pinta.
Uma surpreendente paródia aos filmes de agentes secretos, como o conhecido 007, que conta com actores de renome como Colin Firth e Samuel L. Jackson. A interpretação dos personagens principais é bastante sólida e se o último filme que viste com Colin Firth foi o drama O Discurso do Rei então não vais acreditar no massacre em massa provocado pelo mesmo – cenas de luta bem coreografadas e repletas de imaginação.
Pelos vistos a crítica ficou escandalizada com o número de espectadores que foram ver o filme, que sentiram necessidade de frisar que o filme é uma merda. Merecia, este filme, tanta atenção da imprensa e da crítica em primeiro lugar? Não, porque o filme não passa de uma comédia romântica sobre um sadomasoquista que (re)descobre o verdadeiro amor.